Gestão Hospitalar: Feliz Ano Novo!

Feliz ano novo, caro colega Gestor Hospitalar.

Que o fim deste ciclo encerre também as nossas dificuldades. Que o ano novo traga novas relações, mais produtivas, e, principalmente, mais éticas.

Que possamos aproveitar mais e melhor a capacidade instalada de nossos hospitais, otimizando mais os recursos, criando escalas inteligentes, qualificando os profissionais, e buscando maior segurança e qualidade em nossos serviços.

Tomara que, com o ano novo, venha a inspiração para olharmos com atenção as peripécias às quais os pacientes são submetidos, às vezes por falta de zelo, às vezes por falta de treinamento, às vezes por falta de recursos, às vezes por falta de vontade...

Que possamos brindar e encontrar a verdadeira integração entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, administradores, recepcionistas, auxiliares, assistentes sociais, técnicos, engenheiros, psicólogos, nutricionistas, e tantos outros mais profissionais que são necessários, fundamentais para o atendimento amplo e abrangente que nossos pacientes precisam.

Que possamos realizar as cirurgias necessárias, com preços justos, com fornecedores adequados, sem maracutaias e sem esquemas que tanto maltratam os profissionais sérios, íntegros, que são a esmagadora maioria. Que os poucos pilantras encontrem o seu beco sem saída, e recebam o justo retorno pelo mal que causam em um lugar tão nobre como um hospital.

Vamos atuar com pressa e com sede. Vamos instalar boas práticas de utilização em nossas emergências e pronto-atendimentos, garantindo que cumpram o propósito da rápida intervenção que salva vidas, e não da fila de 8 horas recheada de pacientes azuis e verdes, que sim, estão sofrendo, mas não deveriam estar ali. Vamos fomentar a economia de consultórios, de ambulatórios, da saúde da família, que tanto potencial têm para incrementar a qualidade de vida, a prevenção de doenças, mas que não funcionam como deveriam. Porque são mal pagos. Porque não educamos a população. Porque existem muitos conflitos de interesses...

Enfim, que façamos o que é necessário. Porque no fim, tudo se resume ao amor e à compaixão. No fim, todos os esquemas e pilantragens perdem o sentido. No fim, normalmente, suspiramos pela última vez em um hospital. No fim, o que fica, é a enfermeira bondosa que pega na nossa mão. O médico abnegado que vem nos ver no meio da noite. O fim, onde nos encontramos... no fim, o único valor é do amor e da compaixão.

Feliz ano novo, amigos. Que em 2017 possamos encontrar novas oportunidades, projetos e soluções. Abraço à todos!