Eu não sei se devo ir... mas fui!

Estou confuso. Pensei, Penso, pensarei, projeto um monte, penso mais um pouco. Quebro a cabeça, mas a música que se impõe é "Eu vejo o futuro repetir o passado...". É isso. Eu me repito. Todos nós nos repetimos. Cada vez mais. É seguro. E chato. Um porre!
Entra tecnologia, sai tecnologia. em todos os lugares, não importa. Pode ser até na nuvem. A pergunta é: Quem é você? Onde você se acha? Ou, melhor ainda: Você é você? Ou você é apenas um subproduto daquilo que queriam que você fosse? Uau.
Você consegue definir quem estabeleceu as suas prioridades? Foi você? Fez isso pensando em você? Afinal, você é piloto ou passageiro? Sim, estamos falando da sua vida. Da minha também. Estamos todos perdidos, tentando nos encontrar. E tentando encontrar dinheiro. Precisa de dinheiro pra sobreviver, certo? Certo. Certo? Não sei. Talvez. Tô confuso!
E, em meio ao caos, a vida vai passando. Vai voando. E, de repente, a promoção não veio, o amor não apareceu, o filho cresceu, os amigos mudaram, o carro quebrou, os pais morreram e coisas boas e ruins se sucederam. E os planos? Eram tantos, porque não deram certo?
O minuto não tem mais 60 segundos. O segredo, em épocas de internet, é um livro de auto-ajuda que promete tudo que você quiser. Desde que você saiba o que quer. Sim, você. E não o mundo ao redor dizendo o que você deve querer. É complicado mesmo. Parece que é um desejo seu, não um desejo fabricado.
Só melhora quando eu fecho os olhos, e fico escutando o silêncio. Assim, de repente, brotam as imagens na cabeça. Os abraços. A família. Os sorrisos. As lembranças de quando o tempo parou. As raras vezes em que realmente aprendi algo (na imensa maioria das vezes, não aprendi, apenas percebi algo). Sim, é isso.
Viver o pôr-do-sol é um privilégio, mesmo que o sol em questão seja a minha vida (um dia será a sua...). Sei lá o índice de erros e acertos, o mapa sempre foi o coração. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Enquanto respirar. Enfim, Não sei se devo ir... mas fui!

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